As águas do rio Tejo até podem ser um pouco frias, mas isso é um detalhe quando cá fora as temperaturas ultrapassam os 40 graus durante o Verão. Situada na margem esquerda do Tejo, a calma das suas águas, apenas possível graças à localização entre duas barragens — a de Belver, a jusante, e a de Fratel, a montante – convidam ao repouso e a tirar o máximo partido do sol. Para chegar a esta reserva fluvial de tranquilidade, a estrada é estreita e sinuosa a descer de Gavião, situado no extremo do norte alentejano e o único concelho que abraça as duas margens do rio Tejo. A viagem pode ser feita de carro, de bicicleta ou a pé, percorrendo cerca de cinco quilómetros desde a vila até à praia fluvial do Alamal.
Um caminho que vale a pena porque à nossa espera está uma vista deslumbrante sobre a margem norte, que tem à beira rio a linha ferroviária da Beira Baixa e lá no alto, o castelo de Belver como sentinela.
Na antiga Quinta do Alamal, transformada em centro balnear, existem várias zonas de descanso e tranquilidade para os períodos de maior calor, a fonte do Lagarto, com água de nascente, trilhos para pequenas caminhadas, dois tanques de água e uma zona relvada para piqueniques.
Amieiros, freixos e salgueiros espelham-se nas águas do rio, que abrigam há anos bandos de amistosos patos, sempre à espera de umas migalhas de pão.
A praia fluvial oferece todas as comodidades de uma praia tradicional, com areia, casas-de-banho e duches, além de ser perfeita para a prática de atividades náuticas – os banhistas têm à disposição gaivotas e caiaques, podendo ainda combinar passeios de barco no rio e ou a prática de ski aquático.
Para estacionar o carro há um parque gratuito logo ao lado do bar, onde pode tomar um café, petiscar, almoçar ou jantar, e outro parque, um pouco mais distante, em zona de terra batida.
Se é amante de caminhadas tem vários percursos pedestres na envolvente. Comece por percorrer o passadiço de madeira que liga a zona balnear à ponte de Belver.